O ENIGMA DA ESFINGE E ÉDIPO…
«A ESFINGE PÕE A ÉDIPO UM ENIGMA:
«O que é que anda em quatro pernas, depois em duas, e depois em três?» Se não
conseguir responder, a Esfinge matá-lo-á, mas ele interpreta-o corretamente
como um enigma relativo às idades do Homem. Um bebé anda sobre os quatro
membros, cresce para caminhar sobre duas pernas até ficar tão velho que uma
terceira perna, ou bengala, é necessária. Mas «idades» é também aqui outra
forma de aludir à evolução da Humanidade. A forma da Esfinge é um monumento a
esta evolução.
«A Esfinge é derrotada pela
sagacidade de Édipo e lança-se no precipício, ou abismo. A morte da Esfinge é
uma forma de mostrar que os deuses dos elementos, os princípios organizadores
do Universo, foram absorvidos com sucesso para o interior do corpo humano nesta
altura.
«Central à lenda de Édipo é o
destino terrível que ele esperava – mas não conseguiu – evitar. Matou, na
altura devida, o pai e tornou-se amante da mãe. À medida que as leis da
natureza se tornavam fixas, os humanos ficaram presos nelas.»
(In “HISTÓRIA SECRETA DO MUNDO”,
de Jonathan Black, Alma dos Livros, págs. 142 e 143)
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