O POETA E DEUS…

DEUS,
- acusa o Poeta -,
é uma
palavra gasta,
uma
palavra falsa,
com muitos sentidos,
e sentidos inimigos,
que levam,
muita gente,
à guerra,

à morte,
sem piedade.

DEUS,
o VERDADEIRO,
- diz o Poeta -,
é o ESPAÇO INFINITO,
igual para todos,
com uma só cara,
que quer partilhar
a Sua Glória,
amar,

e ser amado.

Quem tem sede
de INFINITO,
- defende o Poeta -,
tem sede de DEUS,
pois DEUS,
o VERDADEIRO,
é
o (ESPAÇO) INFINITO,
sempre presente,
sempre disponível,

para todos.

O Poeta,
na sua sede
de INFINITO,
na sua sede
de DEUS,
quer bem a todos,
quer que todos
tenham sede DELE,
por isso que
a todos fala
de DEUS,
o VERDADEIRO,
por isso que
O Ama,
pois só ELE

faz sentido.

Como disse
o MESTRE
- lembra o Poeta -,
Ama a DEUS
- o VERDADEIRO –
Com todas as tuas
Forças,
e ao teu próximo,

como a ti mesmo.

Eis o que
diz o Poeta
sobre DEUS,
o(s) FALSO(S),
e sobre DEUS,

o VERDADEIRO.

Ámen!

- Victor Rosa de Freitas –