CORRUPÇÃO MORAL, VERDADE MATERIAL, JUSTIÇA MATERIAL E CONSCIÊNCIA…
Os portugueses têm uma cultura de
corrupção moral muito homogénea e transversal a toda a sociedade…
A “justiça” – segundo a
“formatação” dos seus elementos – começa – quando começa, mas vamos lá admitir
que sim - por procurar a verdade material…
Mas – e dada a corrupção moral
que lhe é inerente -, a partir de determinado ponto, defende apenas as suas
“teses” acusatórias, melhor, as suas “opiniões” persecutórias…
E, então, deixa de procurar a verdade material e de fazer
a justiça material…
Vai procurar carrear “prova”
corroboradora apenas daquelas suas “teses” e “opiniões”, deprezando – melhor
dizendo, ocultando e escondendo -. toda a prova a favor dos que por ela são visados…
E não só a nível de prova – de
factos -, mas também a nível legal – de legislação…
Vai invocar as leis que vão ao
encontro das suas referidas “teses” e “opiniões”, desprezando toda a legislação
favorável aos que por ela são visados, designadamente as leis constitucionais e
processuais, que se prendem com os direitos, liberdades e garantias daqueles…
E, assim, o seu escopo deixa de
ser a justiça material, para passar a ser apenas a defesa dos seus “interesses”
acusatórios e persecutórios…
Como se pode mudar tal estado de
coisas?...
Só há um caminho!...
Deixar de “formatar” os seus
elementos, mas trazer-lhes, antes, CONSCIÊNCIA…
Porque quem é “formatado” não tem
CONSCIÊNCIA…
Porque só quem é CONSCIENTE não é
moralmente corrupto…
Porque só quem é CONSCIENTE pode
fazer JUSTIÇA MATERIAL!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
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