«O que é o amor? Será um apego a Deus? O apego não é amor. Onde há apego, há exploração. No apego, o sujeito é você e o objeto é outra pessoa. Na realidade, no amor a outra pessoa não existe. Relacionarmo-nos com outra pessoa implica envolver o ego, e onde há ego não há Deus.
«O amor simplesmente existe. Não é "por" alguém. Simplesmente está lá. Quando o amor é por alguém, existe uma ilusão; esse «amor» é um apego, um desejo. Quando o amor é simplesmente amor..., não é um desejo, é oração. O desejo é como um rio que corre para o oceano; o amor é como o oceano em si. Não flui em direção a ninguém. É apenas ele próprio. Não sente atração por ninguém; existe dentro de si mesmo, e, tal como o oceano, também o amor é oração. O desejo é o fluxo, a atração e a tensão. A oração é um estado. A oração é serena por dentro.
«O amor e a perfeição sentem-se atraídos um pelo outro, sem qualquer motivo, sem serem visíveis e sem serem forçados.«A esse tipo de amor chamo oração.«Em todos os outros casos, as nossas orações são autoenganos falsos.»
(In "candeias de barro, de OSHO, Pergaminho, págs. 188 e 189)
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