Portugal é, afinal, um "pântano" feudal
Durante muitos anos pensei e actuei como se Portugal fosse uma democracia “avançada” - pois tem uma constituição e uma legislação “modernaças” - com cidadãos a viverem em “liberdade”.
Bastava ouvir os comentários televisivos do filho do “pai” de tal “democracia”, que, com todo o à-vontade, afirmava: - “Sou um cidadão livre num país livre”.
Agora aprendi que aquele descendente de um ex-presidente da república portuguesa só falava assim por ser filho de “quem era” e não porque a realidade portuguesa fosse a que retratava, ou seja, a sua ascendência dava-lhe o ambiente da “liberdade” que invocava.
Como não tenho a mesma ascendência, nem qualquer padrinho que a substitua, aprendi, à minha própria e exclusiva custa, que Portugal, afinal, não passa de um país feudal (e reaccionariamente feudal).
Há uns “senhores”, nesta pseudo-democracia, que tratam os cidadãos como se fossem servos da gleba e de quem exigem vassalagem. Como provei a verdadeira liberdade (não a libertinagem, mas a postura de desenvolver as minhas capacidades e faculdades, sempre no respeito pelo espaço dos outros), procuro ser livre contra aqueles senhores feudais.
E estes não perdoam “isso”.
“É a vida!”, como dizia o “outro”, que também disse que isto era “um pântano”.
E "pântano" feudal, acrescento eu!
Já agora, vale a pena pensar nisto.
Especialmente pelos homens "livres”.
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