terça-feira, agosto 07, 2018

QUANDO A NATUREZA QUER UM HOMEM...

QUANDO A NATUREZA QUER UM HOMEM…
[Poema de ANGELA MORGAN - Angela Morgan (por volta de 1875 - 24 de janeiro de 1957) foi uma poetisa americana. Seu nome de nascimento foi Nina Lillian, que ela mais tarde mudou para Angela. (Wikipédia)]
«Quando a Natureza quer treinar um homem,
E entusiasmar um homem
E amestrar um homem.
Quando a Natureza quer moldar um homem
Para que desempenhe o papel mais nobre
Quando ela anseia de todo o coração
Criar um homem tão grande e tão ousado
Que todo o mundo o louve –
Observe o método dela, observe os seus meios!
Como aperfeiçoa implacavelmente
Quem ela regiamente elegeu; Como ataca e fere
E com golpes potentes converte-o
Em moldes de ensaio que só a Natureza percebe
- Enquanto o coração torturado chora,
E ele ergue as mãos suplicantes!
Como ela o dobra, mas nunca o quebra,
Quando se encarrega do bem dele…
Como ela usa a quem escolhe
E o funde com todo o propósito,
Por todas as artes o induz
A exibir o esplendor.
A Natureza sabe o que faz!
Quando a Natureza quer apanhar um homem
E sacudir um homem
E despertar um homem;
Quando a Natureza quer fazer um homem
Para que ele faça a vontade do Futuro;
Quando ela tenta com toda a sua habilidade
E anseia com toda a sua alma
Criá-lo vasto e inteiro…
Com que astúcia ela o prepara!
Como o atormenta e jamais poupa,
Como o exaspera e aflige,
E o gera na pobreza…
Com que frequência ela dececiona
Aquele que unge sagradamente,
Com que sabedoria ela o oculta,
Sem se importar com o que lhe aconteça,
Embora o génio dele soluce em desprezo e o seu orgulho não possa esquecer!
Manda-o lutar mais arduamente ainda.
Deixa-o solitário,
De modo que apenas
As mensagens elevadas de Deus cheguem até ele,
De modo que ela possa com certeza ensinar-lhe
O que a Hierarquia planeou.
Embora ele possa não compreender,
Dá-lhe paixões para dominar
Como ela o estimula sem remorso,
Com que ardor tremendo o incita
Quando o prefere pungentemente!
Quando a Natureza quer dar nome a um homem
E afamar um homem,
E domar um homem;
Quando a Natureza quer envergonhar um homem
Para que ele faça o seu melhor celestial…
Quando ela aplica o teste supremo
Que calcula poder fazer –
Quando quer um deus ou um rei!
Como ela o controla e restringe,
De modo que o corpo dele mal o contém
Enquanto ele o inflama
E o inspira!
Mantém-no a ansiar,
Sempre ardendo por uma meta a alcançar –
Seduz e lacera a sua alma.
Lança um desafio ao seu espírito,
Ergue-o quando ele se aproxima –
Faz uma selva que ele desbrava;
Faz um deserto que ele teme
E subjuga se puder –
Assim a Natureza faz um homem.
Então, para testar a ira do espírito dele,
Arremessa uma montanha no seu caminho –
Coloca uma escolha amarga diante dele
E implacavelmente paira sobre ele.
“Escala ou perece”, diz ela…
Observe o propósito dela, os seus meios!
O plano da Natureza é maravilhosamente bondoso,
Pudéssemos nós compreender a sua mente…
Todos são os que lhe chamam cega!
Quando os pés dele estão destroçados e a sangrar.
Todavia o seu espírito eleva-se alheio a isso,
Todos os seus poderes superiores a acelerarem-se,
Abrindo novos e ótimos caminhos;
Quando a força que é divina
Salta para desafiar cada fracasso, e o seu ardor ainda é amável,
E o amor e a esperança ardem na presença da derrota
Ah! A crise! Ah! O brado!
Que deve chamar por um líder.
Quando o povo precisa de salvação,
Ele vem para liderar a nação…
Então a Natureza mostra o seu plano
Quando encontra – um homem!»


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