sábado, julho 28, 2018

EXEMPLO DE CORRUPÇÃO MORAL DE FUNCIONÁRIA DO MP…

No ano de 2001 um magistrado confrontou uma funcionária do MP sobre uma certa versão (falsa) de factos que ela havia dado num processo disciplinar que visava aquele magistrado…
Verbalmente, a funcionária apresentou ao magistrado outra versão dos factos, que comprometia uma procuradora-adjunta…
Foi-lhe pedido que o fizesse por escrito e assinasse…
Pediu ela, então, ao magistrado que fizesse por escrito a declaração, que ela a assinaria…
Porém, havia uma referência – sem qualquer comprometimento – em relação a outra procuradora-adjunta (na altura, hoje procuradora da República), a lic. Alexandra Chícharo…
Na altura, o magistrado desconhecia como se escrevia corretamente “Chícharo”, se deste modo, ou Chíxaro…
Respondeu-lhe a funcionária que se escrevia “Chixaro”, grafia que passou a constar da declaração e que a funcionária assinou…
Que importância tem isto?...
Muita…
Como a versão que a funcionária apresentou - e que o magistrado redigiu e ela assinou – comprometia outra procuradora-adjunta – esquema que a citada funcionária mentalmente elaborou para não se comprometer a ela própria – com aquele detalhe de o nome “Chícharo” constar como “Chíxaro”, minava toda a credibilidade de tal declaração…
E assim, a corrupção moral da funcionária – que, aliás, veio a ser condenada mais tarde criminalmente por vender processos dos serviços do MP (sim, por vender processos de inquérito originais e não meras fotocópias) - “baralhou” a credibilidade da versão dos factos dada pelo magistrado…
Com terríveis consequências…
E é assim, também, que a corrupção grassa(va) pela “justiça”…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –


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