sábado, outubro 22, 2016

A “JUSTIÇA” EM CAUSA PRÓPRIA...


Muitas vezes, a “justiça” comete crimes contra arguidos…

Quando estes apresentam queixa por tais ilícitos – e só podem fazê-lo perante a “justiça”, pois esta possui o monopólio do procedimento criminal -, a mesma “justiça” – atuando em causa própria –, em muitos casos - que distinguiremos abaixo -, limita-se a abafar e a negar qualquer investigação…
O arguido-queixoso, então, afirma publicamente – ou apenas perante os por ele visados - que a “justiça” está na mão de criminosos e psicopatas…
É, agora, o mesmíssimo arguido, processado criminalmente pela mesma “justiça”, e, muitas vezes, condenado e – casos há também – posto atrás das grades…
Este sistema não permite responsabilizar os operadores judiciários da “justiça”, pelos crimes que cometem no exercício de funções processuais contra os por ela visados…
Além de que ela julga, em causa própria, aqueles que, do modo descrito, a “injuriam”…
E assim se vai enterrando, paulatinamente, a credibilidade da Justiça, pois as pessoas, em geral, começam a perceber que ela não passa de “justiça”, uma aparência – e prepotente – da Justiça…
Mas esta história não fica por aqui…
Este sistema funciona em relação aos magistrados que lhe sejam fiéis - isto é, que o não criticam, nem “fazem ondas” – e que sejam visados, naquele circunstancialismo, por uma queixa de um arguido, pois a investigação é “abafada”, como vimos…
Mas se o magistrado visado for suficientemente honesto para criticar tal sistema e se distanciar dele, a mesma “justiça” aproveita para o punir – ainda que apenas disciplinarmente -, para, exotericamente, dar o exemplo de que é isenta e imparcial e que até os “seus” não escapam ao seu braço sancionador de ilícitos e, esotericamente, defender-se corporativamente…
Tudo não passa, pois de “política” da “justiça”…
Mas esta “política”, mais tarde ou mais cedo, terá o seu Apocalipse…
Quanto mais não seja com a nomeação, por iniciativa presidencial, de um corpo de magistrados para investigarem e julgarem os referidos crimes praticados pela “justiça”…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -
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