UMA DAS TRAFULHICES da “justiça”…
«Luísa Salgueiro, a autarca socialista à frente do Município de Matosinhos e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, foi constituída arguida em 24 de outubro de 2022, sob suspeita de ter escolhido a sua anterior chefe de gabinete sem ter procedido à abertura de concurso público. A PJ havia feito buscas à sede da Câmara Municipal em maio de 2019, tendo-lhe apreendido o telemóvel e copiado o conteúdo do seu computador. O caso saltou para a ribalta. Claro! Como é, tantas vezes, apanágio da Justiça. O dano moral e reputacional foi alcançado! Quatro anos e meio depois das buscas, o MP acabou por arquivar o processo. Percebeu-se que, afinal, não havia ilícito. Nunca existira crime. É que, de acordo com o regime jurídico das autarquias locais, os chefes de gabinete são nomeados por escolha direta dos presidentes de câmara, não havendo lugar a concurso. Escolhem quem querem. A lei é clara. Luísa Salgueiro lamentou o sucedido e a mancha à sua imagem: «Nunca estive indiciada por corrupção, mas, para as pessoas, isto é uma nebulosa sempre muito parecida. Ficamos todos sob o mesmo manto, e isso é altamente perturbador». »
(In “ISTO É UM ESCÂNDALO”, de Bruno Paixão, ideias de ler, pág. 12)
Benavente, 26.06.2025
- Victor Rosa de Freitas –
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home