terça-feira, setembro 29, 2015

A IMORTALIDADE DA ALMA...


«Parece-nos, conseguintemente, firmado pela observação e pela experiência, que:
«1º) o ser humano pode desdobrar-se em duas partes: o corpo e a alma;
«2º) a alma, separada do corpo, lhe reproduz exatamente a imagem;
«3º) as manifestações anímicas independem do corpo físico; durante o desprendimento, quando a alma está totalmente exteriorizada, o corpo nada mais é do que uma massa inerte;
«4º) a aparição pode denotar todos os graus de materialidade, desde a de uma simples aparência até a de uma realidade concreta, que lhe permite andar, falar e atuar sobre a matéria bruta;
«5º) a forma fluídica da alma pode ser fotografada;
«6º) a forma fluídica da alma, durante a vida, ou depois da morte, pode deixar marcas ou moldes;
«7º) durante a vida, pode a alma perceber sensações, sem o concurso dos órgãos dos sentidos;
«8º) a forma fluídica reproduz não só o exterior, mas também toda a constituição interna do ser;
«9º) a morte não destrói a alma; esta subsiste com todas as suas faculdades psíquicas e com um organismo físico, visível e imponderável, dotado, em estado latente, de todas as leis biológicas do ser humano.»

(In “ALMA É IMORTAL”, de Gabriel Delanne, pdf, págs. 203 e 204)

CAMPANHA ELEITORAL...


Por que será que nenhum partido explica devidamente como sair da austeridade?...
A "coligação" apenas diz que a dívida tem de ser paga e que há que pôr as contas em "ordem" - ou seja, mais austeridade, mais carregamento nos impostos, mais do mesmo...
O PS parece querer fugir à austeridade, mas não diz como... prometendo, apenas, umas migalhas...
A demais esquerda, critica mas não dá qualquer alternativa... a não ser a sua "ideologia" de Estado centralizado e absoluto planificador de tudo, modelo "afastado" pela História...
Por que será que nenhum partido - da esquerda à direita - diz que a solução está em o Banco Central Europeu comprar a dívida dos Estados, directamente a estes, emitindo, para tanto, dinheiro virtual, recebendo, em contrapartida, para a sua "contabilidade", títulos de dívida perpétua? - (devendo os Estados controlar devidamente as contas públicas, com um orçamento equilibrado!...)...
(O Tratado de Lisboa não o permite, mas deveria ser esse o combate político, designadamente da esquerda...)
Todos sabem que essa é a solução (num quadro capitalista), mas nenhum deles a diz ao POVO...
Porque não lhes interessa que o POVO perceba ONDE está o PROBLEMA!
Discutem-se "amendoins" sem esclarecer onde está o "bolo"...
Da esquerda à direita!...
Todos os políticos - da esquerda à direita - não querem um povo esclarecido... e que, depois, possa, de facto, optar, pelo voto, naquele que mais se aproxima da verdadeira solução, ou em qualquer outro...
Todos os políticos o que querem é "TACHO"...
Que vergonha de POVO, que não consegue parir gente honesta!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

domingo, setembro 27, 2015

CASO SÓCRATES...


Rosário Teixeira, procurador responsável pelo processo "Operação Marquês", em que é arguido José Sócrates, adiou a entrega das peças processuais à defesa deste, argumentado que ainda pode pedir a aclaração do Acórdão da Relação.
A defesa invoca que tal posição é ilegal.
Mas não é ilegal.
De facto, o Acórdão da Relação só é judicialmente vinculativo após o seu trânsito em julgado, isto é, após o decurso do prazo para eventual pedido de aclaração ou reclamação das partes.
Porém, se esta posição do Ministério Público é sustentável a nível "legal", não o será a nível de obrigação "natural".
Com efeito, o Ministério Público pode escudar-se, judicialmente, no trânsito em julgado para adiar a entrega das peças processuais à defesa, mas tem a OBRIGAÇÂO NATURAL de facultar, desde já, a entrega daquelas peças à defesa.
Não se vendo que "aclaração" ou "reclamação" seja viável ou pertinente por parte da acusação, a ética, designadamente jurídica, impõe que o Ministério Público cumpra desde já a decisão do Tribunal da Relação - por analogia com as obrigações naturais, previstas no Código Civil - artº 402º.
(Mas isso é uma obrigação ética, a qual, pelos vistos - e como ressalta do próprio Acórdão da Relação -, anda muito arredada de certa "justiça" portuguesa.)
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

CONFRONTAR NOTÍCIA DO EXPRESSO DE 26.09.15, AQUI.

domingo, setembro 13, 2015

"MOBBING"...


«As vítimas de "mobbing", ou assédio moral no trabalho, revelam que há um perverso e sistemático recurso ao mecanismo do bode expiatório. Convém sempre sacrificar alguém à pressão da maioria, normalmente o mais vulnerável, em prol da manutenção do "stato quo" e do domínio de outros que beneficiam com o desaparecimento da vítima ou com a sua má imagem.
«O assédio moral no trabalho é apenas a ponta do iceberg de uma mudança vertiginosa e negativa nas condições de trabalho que tem como consequência a destruição de milhões de trabalhadores em todo o mundo.
«É também a confirmação dos prognósticos mais agoirentos que apontam para uma crescente perda dos valores humanos na sociedade e, mais concretamente, nas organizações e empresas.
«O respeito pela dignidade do ser humano, a solidariedade, a equidade e a justiça são valores em decadência no mundo do trabalho, que cada vez se parece mais com uma selva, onde a economia se transformou numa espécie de nova religião e a «mão invisível» do mercado laboral se tornou na única «lei do Faroeste».
«Com a crise, acentuou-se o receio de que qualquer trabalhador possa estar a aproximar-se do abismo do desemprego, e que explica um certo conformismo, uma submissão, resignação e trivialização dos maus-tratos psicológicos no trabalho.
«Os trabalhadores, como forma de sobrevivência emocional, estabelecem entre si um «pacto de indiferença mútua» que põe fim à possibilidade de se aliarem na defesa do seu direito à dignidade e à saúde no trabalho.
«Os trabalhadores que testemunham casos de "mobbing" costumam desenvolver uma espécie de síndrome do «não é comigo», viram a cara e justificam o caso dizendo a si mesmos que a vítima deve ter feito alguma coisa para merecer aquilo.
«Muitos diretores e responsáveis aplicam o mecanismo perverso do "mobbing" como uma perversa estratégia de contenção, instaurando um reinado de terror em que ninguém se atreve a agir para não se prejudicar.
«Apontar aleatória e regularmente bodes expiatórios internos como «culpados oficiais por todo o mal que acontece na empresa» tem como vantagem encobrir maus resultados, más práticas, corrupção, favoritismos e, sobretudo, a própria mediocridade e incompetência daqueles que praticam o "mobbing".
«O "mobbing" funciona como um escape para a frustração dos outros trabalhadores, também eles aterrorizados e maltratados, que descarregam toda essa energia contra o trabalhador perseguido. Neste caso, a vítima de "mobbing" costuma ser «linchada» unanimemente por um gangue de que todos fazem parte de forma explícita ou implícita.
«É essencial que as pessoas que sofrem este tipo de situações mantenham a cabeça fria sempre que o agressor as tentar desequilibrar emocionalmente, porque ele irá apresentar esse efeito de instabilidade emocional como sendo revelador de uma pessoa alterada, instável, difícil, conflituosa, louca, etc., uma pessoa que, definitivamente, não merece estar no seu posto.»
(In "KARATÉ MENTAL", de Bernabié Tierno, Marcador Editora, págs. 233 e 234)

COMENTÁRIO MEU:
Sei, por experiência própria, e muito bem, o que é o "mobbing", por ser vítima dele desde há, pelo menos, cerca de 17 (dezassete) anos, por actuação fundamental de um alto magistrado, o magistrado NAZI...
- Victor Rosa de Freitas -

sexta-feira, setembro 11, 2015

O AMOR CORPORATIVO...


Pretendem os Místicos e os Religiosos que o Amor deve ser Universal, segundo a máxima de Cristo, "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei"...
Porém, para a generalidade das pessoas, o Mundo não funciona assim...
O "amor", em geral, é corporativo: se eu te amo - diz o homem à mulher -, tens de ser minha; se eu te amo - diz a mulher ao homem -, tens de ser meu; se eu te amo - dizem os homossexuais -, tens de seu meu ou minha...
O "amor" em geral, está ligado, não à consciência, mas ao sexo; este, por sua vez, ligado ao corpo e à libido; estes, ligados ao ego - mental -, e ao sentimento de posse e de propriedade do objecto do "amor"...
Dir-me-ão que se assim não for, todo o "amor" não passará de promiscuidade e de prostituição e que... o "amor" tem, pois, de ser corporativo... dentro do sentido de posse do "outro" e em exclusivo, monogâmico, portanto...
Ora, ora...
Pode haver Amor sem a posse, sem a propriedade do outro e sem promiscuidade...
É o Amor em Consciência... para além das determinações do sexo...
Mas não!, diz a generalidade das pessoas...
O "amor" é corporativo...
Pois é!...
Depois, sofrem e não adquirem crescimento espiritual, e sentem-se numa prisão em que eles próprios se encerraram com o "amor" corporativo...
O "amor" (ainda) é (e só), para a generalidade das pessoas, "apenas" corporativo...
- Victor Rosa de Freitas -

terça-feira, setembro 08, 2015

PERGUNTAS E RESPOSTAS...


1ª Pergunta:
José Sócrates está fora de circulação há mais de nove meses... Para quando a acusação pública contra ele?...
2ª Pergunta:
Será que há magistrados com (legítima) competência para a acusar um ex-primeiro-ministro por causa do exercício das suas funções?
3ª Pergunta:
Em caso de acusação, será que há magistrados (legitimamente) competentes para o seu julgamento?
Resposta para todas estas questões:
No Futuro, a História o dirá!
- Victor Rosa de Freitas -

quinta-feira, setembro 03, 2015

REALIDADES LUSAS NEGATIVAS...


A massa crítica de falta de integridade dos portugueses é tão elevada que do seu seio é quase impossível saírem políticos de confiança, governantes de confiança, deputados de confiança ou magistrados de confiança...
Como dizia o general romano: «Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!»...
Haverá saída para esta realidade tão negativa?
Responda quem souber!... (Mas com integridade!...)...
- Victor Rosa de Freitas -

"O PODER DO AGORA", DE ECKART TOLLE...


«Desde 1997, ano em que foi publicado, "O Poder do Agora" transformou-se num dos maiores "bestsellers" recente, e já fez com que o seu autor, Eckart Tolle, fosse considerado um dos mestres espirituais mais influentes da atualidade.
«Graças à clareza das suas explicações, os seus ensinamentos levaram milhões de pessoas a seguir um caminho simples para alcançar o segredo da felicidade: o agora. Devemos concentrar-nos no momento presente para que os nossos pensamentos não conduzam a nossa vida. Mas como? Tomando consciência do nosso corpo, das nossas sensações e do que nos rodeia, de tudo aquilo que nos possa ancorar no agora. Assim conseguiremos observar os nossos pensamentos «de fora», sem nos identificarmos com eles. Só tendo consciência de nós mesmos encontraremos a felicidade.
«Mas o «processo de despertar» começa na ação. Os nossos pensamentos governam-nos: o passado é tudo o que somos, a nossa maneira de ser e de nos comportarmos; e o futuro é imprevisível. Nenhum dos dois nos deve condicionar. O que Tolle nos ensina é que a ação é satisfatória por si mesma a cada momento. O que fazemos, o agora, não é um meio para um fim futuro, mas uma tomada de consciência de si mesmo, é o que nos faz sentir a vida no corpo e estar atento.
«Nesse livro, o segredo da felicidade é muito simples: não devemos sentir frustração por não conseguirmos atingir metas que nos propusemos mas que estão fora das nossas possibilidades; devemos, isso sim, sentir cada ação como única. Devemos esquecer o passado e o futuro e abrir-nos para o Ser, para a vida, e assim conseguimos afastar para longe as nossas frustrações e encontrar a felicidade no fim da nossa transformação interior.
«Tolle afirma: «Identificamo-nos com o passado e projetamo-nos no futuro. A nossa mente procura a realização no próximo momento dentro de uma hora, um mês ou cinco anos. Vivemos a tentar chegar ao momento seguinte e isso tornou-se um padrão que nos faz viver um perpétuo estado de insatisfação, porque não realizamos o que é mais importante na vida, o momento presente.»
«Numa entrevista concedida ao jornal "La Vanguardia", o autor deste "bestseller" declarou o seguinte: «À medida que aprofundamos este reino da não-mente, como é por vezes denominado no Oriente, vamos alcançando o estado de consciência pura. Nesse estado, sentimos a nossa própria presença com tal intensidade e alegria que, em comparação, todos os pensamentos, todas as emoções, o nosso corpo físico e todo o mundo exterior se tornam relativamente insignificantes. No entanto, não é um estado de egoísmo, mas de desprendimento e generosidade. Uma pessoa consegue ir além daquilo que julgava ser a sua "identidade". Essa presença é essencialmente o próprio e, ao mesmo tempo, é inacreditavelmente maior do que o próprio.»»
(In "KARATÉ MENTAL", de Bernabé Tierno, Marcador Editora, págs. 82 e 83)
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